domingo, 28 de fevereiro de 2010

BMW JÁ ACEITA ENCOMENDAS DO X5 M E X6 M



As concessionárias da BMW no Brasil já estão aceitando encomendas para a versão M dos utilitários esportivos X5 e X6. As primeiras unidades dos modelos desembarcam no Brasil já em março, mas o primeiro lote já está praticamente todo comercializado. Se os interessados quiserem adquirir um dos grandalhões, é preciso correr para um showroom da marca, configurar o modelo e aguardar 90 dias. Portanto, o segundo lote só deve estar por aqui em junho ou julho.
A BMW do Brasil ainda não lançou o carro oficialmente por aqui, mas as concessionárias já trabalham com os seguintes preços: R$ 447 mil, pelo X5 M, e R$ 471 mil, pelo X6 M. Dependendo dos opcionais, este valor pode bater na casa dos R$ 500 mil. O concorrente direto dos BMW é o Cayenne Turbo S, de 550 cavalos. Porém, esta série da Porsche é limitada e a nova geração do utilitário será lançada em março, durante o Salão de Genebra, na Suíça. Portanto, por enquanto, o concorrente do X5 M e X6 M é o Cayenne Turbo de 500 cv, com preço de R$ 499 mil.
O X5 M e X6 M compartilham o motor V8 biturbo de 4.4 litros que produz 555 cavalos de potência e torque de 69,3 kgfm de 1.500 a 5.650 rpm. Com isso, ambos os modelos conseguem alcançar 100 km/h em 4,7 segundos. O novo ajuste na suspensão esportiva rebaixou os modelos em 1 centímetro. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h.




MERCEDES-BENZ SLS AMG É O NOVO SAFETY CAR DA F1 EM 2010



A Fórmula 1 apresentou o Safety Car oficial mais potente de toda a história da categoria. O Mercedes-Benz SLS AMG substitui o SL 63 AMG, que liderou os carros de F1 em 2008 e 2009. O 'asa de gaivota' será guiado pelo ex-piloto de DTM, o alemão Bernd Mayländer. Ao lado dele estará o representante da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Pete Tibbets. O SLS AMG não precisou de mudanças pesadas para encarar os 19 autódromos da temporada 2010 da F1. O motor V8 aspirado de 6.3 litros produz 571 cavalos de potência e 66,2 kgfm de torque, a aceleração até 100 km/h demora 3,8 segundos.
Quando o Safety Car da F1 aparece na televisão, surge a sensação que os carros estão lentos. No entanto, não se engane. O SLS vai precisar andar com ritmo forte para que os carros de corrida mantenham os pneus aquecidos e os motores resfriados. A estrutura do AMG em alumínio faz com que o bólido pese 1.620 quilos. Além disso, a escolha pelo cárter seco possibilitou aos engenheiros montar o V8 no ponto inferior do cofre. Assim o centro de gravidade do SLS AMG permanece baixo, o que ajuda a manter a estabilidade em curvas. A suspensão é a mesma do modelo de rua, feita de multibraços de alumínio nas quatro rodas. A distribuição de peso é de 47% na dianteira e 53% na traseira. A caixa de câmbio é de dupla embreagem de sete marchas. As trocas são feitas por borboletas atrás do volante e demoram 100 milissegundos cada.
A Mercedes-Benz e a AMG tomaram cuidado especial com a iluminação externa. Todos os equipamentos contam com diodos emissores de luz - led. O sistema que vai no teto do SLS passou por testes em túnel de vento para atrapalhar o menos possível a aerodinâmica do carro. A parte superior do esportivo também conta com um microcâmera para a transmissão para televisão. A curiosidade fica por conta da placa posicionada na traseira com 700 leds com a inscrição Safety Car. O interior do SLS tem bancos concha, volante com área especial de aderência para o piloto, acabamento em fibra de carbono, sistema de radio comunicação e dois monitores para que Tibbet acompanhe a corrida. A estreia do novo Safety Car acontece na primeira etapa da temporada 2010 no Bahrein, no próximo dia 14.
 

SAVEIRO CROSS É A NOVA ARMA DA VOLKSWAGEN PARA BRIGAR COM O FIAT STRADA


De olho na liderança absoluta do Fiat Strada, que começou o ano com 49% do mercado de picapes compactas, a Volkswagen já recuperou o segundo lugar no ranking de vendas, com a renovada Saveiro superando a Chevrolet Montana e agora, lança no mercado, a "aventureira" Saveiro Crosss.
A picape foi lançada no começo da semanana, mas só começará a chegar nas lojas, no final de março. A Saveiro Cross segue a mesma fórmula da maioria dos modelos com apelo aventureiro: apliques visuais off-road, suspensão elevada, pneus de uso misto e uma lista de itens de série bem recheada.
Durante a apresentação do carro, em Campinas (SP), a reportagem pode sentir o desempenho num curto trajeto de terra, com alguns buracos “suaves” e valetas. O modelo se saiu bem, ajudado pelos pneus ATR de medida 205/60 nas rodas de aro 15, para uso misto, e a suspensão elevada. No entanto, evite terrenos mais hostis, pois a nova configuração da picape não possui recursos genuinamente off-road.
No asfalto, sem carga na caçamba, a suspensão da Cross se mostrou equilibrada, mas em curvas mais fechadas ela faz mensão de sair de traseira em velocidades altas. Nas freadas bruscas, a traseira levanta um pouco e faz o modelo mergulhar, mas nada que realmente assuste. Na medida que o ponteiro do velocímetro sobe aparece um ruído vindo da capota marítima, sacudida pelo vento.
O motor VHT 1.6 de 104 cv – com etanol – mostra disposição na vida urbana e até demonstra força nas primeiras acelerações em rodovia, mas é preciso esticar bastante as marchas e fazer trocas a todo momento para encher o motor nas ultrapassagens e encarar trechos de subida. A Volks fala em máxima de 177 km/h e zero a 100 km/h em 11 segundos, no álcool. No consumo, o computador de bordo da versão avaliada conferiu média de 7,3 km/l, um pouco desanimador para um trecho estritamente rodoviário e com 100% de etanol no tanque.
A Volks estima que a versão responda entre 20% e 30% na comercialização de toda a linha Saveiro e assim ajude a picape compacta, feita em São José dos Pinhais (PR), a alcançar a mé­­dia de 5 mil unidades mensais projetadas no lançamento da nova geração do comercial leve, em agosto do ano passado. A Strada Adventure, correspondente Fiat à novidade da VW, é responsável por 35% das vendas do modelo da fabricante italiana.
O lançamento segue os parâmetros do novo Cross Fox (até a “cor de trabalho” é a mesma, o la­­ran­­ja atacama – há outras seis), mas com cara de Gol Geração 5. O preço inicial é de R$ 41.840, com um bom pacote de equipamentos, mas sem ar-condicionado. Com ele, o custo sobe pa­­ra R$ 44.684. Com­­pleta, com air bag du­­plo, freios com ABS, rádio MP3 com entradas USB, SD Card e Blue­­tooth e volante multifuncional, che­­ga a R$ 47.937. O Strada Adven­­ture começa em R$ 46.020 já com ar, mas ao receber capota marítima e retrovisores elétricos, oferecidos de série pela Cross, al­­cança os R$ 48.440. Só que tem blo­­queio do diferencial dianteiro e um motor 1.8 de 112/114 cv, mais po­­tente que os 101/104 cv que o 1.6 da Saveiro.
A Cross está disponível apenas com cabine estendida, o que a diferencia das demais configurações da picape, que partem de R$ 32.030 (R$ 34.830 com cabine es­­tendida); a Saveiro intermediária é a Trooper (R$ 37.670 com cabine simples e R$ 40.300 com estendida).
Como todo veículo pseudo-off-road, a Cross traz também molduras pretas nos para-choques, nas caixas de roda e nos frisos laterais, que emprestam robustez ao carro. No teto, o rack se integra à caçamba, como se fosse uma espécie de santantônio. O conjunto ótico tem lentes escurecidas nos faróis, en­­quanto os faróis auxiliares no spoiler dianteiro lembram os do CrossFox 2010. A suspensão traseira é elevada em relação à dianteira, para suportar carga na caçamba. O modelo oferece o degrau para acesso à carga, uma boa ideia copiada da Chevrolet Montana.
Entre os itens que a VW aponta como exclusivos da Saveiro Cross no segmento de picapes pequenas estão capota marítima, ganchos de fixação de carga deslizantes, sensor de estacionamento traseiro, repetidores de seta nos retrovisores e pneus Pirelli Scorpion com inscrição em branco. Já na concorrente Strada Adventure Locker, a ex­­clusividade está no sistema de di­­ferencial blocante, que faz com que as rodas girem igualmente em situações de baixa aderência, bússola e inclinômetros longitudinal e transversal.
A Cross sai de fábrica também com direção hidráulica, trio elétrico lanterna de neblina, volante e banco do motorista com ajustes de altura e de profundidade, para-sóis com espelhos iluminados e alarme na chave do tipo canivete.
O interior lembra um mix de Gol G5 e CrossFox; o painel é do primeiro, mas a “pegada” é do se­­gundo. Os bancos em tecido trazem o padrão “embossment”, que imita o rastro de pneus numa trilha. Por ser cabine estendida, há um bom espaço para levar bolsas e pequenas malas. Para quem sentiu falta de uma cabine dupla no modelo, a exemplo do que a Fiat fez com a Strada, más notícias: a VW não tem a intenção de lançar uma picape semelhante. Segundo a montadora, a Saveiro Cross foi desenvolvida para jovens que pretendem usar o carro no dia a dia nas cidades e em viagens a dois.









BMW LANÇOU O X1 NO BRASIL



Após um ano de muito sucesso, a BMW do Brasil, que registrou o maior crescimento em vendas da marca no mundo todo em 2009, está lançando no mercado brasileiro, o utilitário-esportivo compacto, X1. Alguns jornalistas o consideram um crossover compacto e a BMW um Sport Activity Vehicle ou apenas SAV, em vez do SUV, Sport Utility Vehicle. Independente de como ele será classificado por aqui, já podemos adiantar depois de 4 voltas pelas pistas do Autódromo Internacional de Interlagos, que o X1 tem tudo para conquistar o mercado brasileiro e se tornar um grande sucesso de vendas da BMW no Brasil.Visto de lado, ele parece uma espécie de Super-Série 1. Medindo 4,45 metros, é 21 cm maior que o hatch de entrada da marca bávara, mas a silhueta é bem semelhante -- especialmente pelo primeiro volume alongado, que guarda o motor longitudinal. O pouquíssimo que o X1 tem de "utilitário", em termos visuais, está nas proteções da grade inferior dianteira e do para-choques traseiro. Os pneus de perfil baixo (225/50), por exemplo, não deixam dúvida sobre sua vocação urbana e "asfáltica".
O X1 lembra muito os veículos da Série 1. Quem não tem muita intimidade com os veículos da marca poderá até confundi-los pelas ruas. O novo utilitário da BMW mede 4,45 metros (21 cm maior que os hatchs da Série 1). Aliás, a vocação urbana e esportiva do X1 é tão forte, que o veículo foi apresentado à imprensa especializada, em um autódromo. E podemos dizer, que o X1 nasceu muito mais para o asfalto, do que para o mundo off-road.
A frente do modelo traz a característica grade com o desenho do "duplo rim", e a traseira fica num meio-termo entre station wagon e SUV. Inicialmente, o X1 que está chegando às concessionárias é a versão top de linha, a xDrive 28i. O carro possui tração integral (por isso é da família X) e seu motor é de 3 litros; normalmente o "28" indicaria um propulsor 2.8, mas não é o caso aqui. A potência é de 261 cavalos, e o torque chega a 31 kgfm, a 2.600 giros.
No final de abril, a BMW começa a importar uma versão mais em conta do X1, com tração traseira e motor 2.0 de quatro cilindros, que tem 150 cv de potência a 6.400 rpm. Esse carro deve custar algo entre R$ 120 mil e R$ 130 mil. Um sofisticado sistema de navegação, que deve incluir GPS com informações até do relevo de onde o carro está passando.
No mercado brasileiro, a BMW aponta o Volvo XC60 e o Volkswagen Tiguan, como seus principais concorrentes.
De acordo com a BMW, o X1 xDrive28i será vendido no Brasil por R$ 174.900,00, ainda como linha 2010 e sem GPS de série. A linha 2011 só chegará em junho, já com o navegador de série, o que elevará o preço desta versão para R$ 198.000,00.

Avaliação:
Durante a rápida avaliação do X1, no Autódromo Internacional de Interlagos, em São Paulo (SP), podemos sentir como o X1 foi realmente muito bem "nascido" para as pistas e para a velocidade. O controle de tração e estabilidade são extremamente eficientes, permitindo ao condutor, uma ótima dirigibilidade, principalmente em curvas, onde o comportamento do X1 é muito seguro.
O conforto e o requinte do veículo também proporciona aos passageiros e motorista, bons momentos a bordo. Em breve, nós faremos uma avaliação mais completa do X1 e poderemos repassar aos nossos leitores, todas as qualidades do X1.